O inventário de estoque é um procedimento imprescindível e deve fazer parte da rotina de qualquer empresa. Dessa forma, é possível sempre manter ajustado o estoque físico e o contábil (registrado no sistema), evitando assim a má administração dos produtos e materiais estocados.

E para que não haja dúvida de como aplicá-lo, a RDS Consultoria de Imóveis preparou este artigo completo. Confira a seguir os tipos de inventário e qual se adequa melhor à rotina da sua companhia.

O que é um inventário de estoque?

Antes de tudo, saiba que o inventário ao qual nos referimos é uma etapa importante do processo de gestão de estoque. Em suma, é a contagem e identificação das mercadorias armazenadas.

Sendo assim, ele detecta falhas no cadastramento de itens, avarias e até extravios de peças, alguns dos fatores que geram “furos” na estocagem. Por isso, se faz necessário, mesmo quando a organização dispõe de um sistema informatizado.

Tipos de inventário de estoque

O inventário de estoque pode ser efetuado de diversas maneiras e varia de acordo com a necessidade do negócio e a rotina de trabalho dos departamentos envolvidos. Para entender melhor, veja quais são os principais:

 1 – Inventário Anual

Geralmente acontece na última semana do ano fiscal vigente para apurar a movimentação de estoque de janeiro a dezembro. Dessa forma, você começa um novo período ciente das mercadorias que já possui e das que precisam ser repostas. Além disso, ele auxilia no fechamento do balanço patrimonial da empresa.

Esse tipo de inventário é bem comum e produtivo nos casos de:

• itens de difícil contagem, porém não perecíveis e com validade indeterminada;
• estoques que não sofrem muitas alterações em determinados períodos, como datas sazonais e liquidações;
• artigos duráveis e equipamentos com uso de longo prazo.

Vale ressaltar que o intervalo de 12 meses é um tempo considerado extenso demais para se fazer um levantamento. Em razão disso, não se faz o inventário anual se houver um fluxo intenso de entrada e saída de produtos.

2 – Inventário rotativo

Transcorre de forma regular, mediante datas definidas pelo gestor ou de acordo com a mão de obra disponível. O ideal é que, para determinar a periodicidade desse tipo de inventário, analisemos sempre o giro de estoque, pois quanto maior ele for, mais vezes a apuração se faz necessária.

Apesar de parecer inviável, essa metodologia pode ser adotada de modo semanal, quinzenal ou mensal e dividida por categorias e modelos distintos. Dessa forma, a rotina de inventários fica mais fácil e menos maçante. 

3 – Inventário cíclico

O principal objetivo do inventário cíclico é alinhar a quantidade de bens armazenados com os registros dos lançamentos contábeis. Por meio dessa prática, garante-se a segurança de transações e a base de dados do negócio. Assim como no método rotativo, define-se a frequência da contagem conforme a demanda.

4 – Inventário dinâmico/parcial

É ideal para empreendimentos com nichos de mercado diversificados, como as lojas de departamentos, por exemplo. O intuito é separar as conferências por setores ou tipos de mercadorias, priorizando os itens não duráveis, com vencimento próximo ou de uso a curto prazo.

5 – Inventário geral

Como o próprio nome já diz, o inventário geral abrange todos os bens que fazem parte da organização e não somente os produtos à venda. Por esse motivo, isso pode significar um desafio enorme para grandes estruturas administrativas, que dispõem de muitos pertences, como:

• móveis e maquinários;
• materiais de escritório e papelaria; 
• equipamentos eletrônicos;
• estoque de matéria-prima;
• quaisquer objetos mantidos no almoxarifado.

Geralmente, a exigência desse tipo de inventário é útil para definir o valor patrimonial da empresa, que ainda engloba ativos imobilizados, saldos bancários e valores em caixa.

6 – Inventário permanente

É a contabilização feita em tempo real após cada operação de saída ou venda, de forma que as informações fiquem sempre atualizadas. Essa contagem automatizada normalmente é feita com o auxílio de um software específico e integrado ao controle de estoque. O resultado é bem mais assertivo do que a coleta de dados manual, além de diminuir a recorrência de qualquer outro tipo de inventário.

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